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segunda-feira, 16 de julho de 2012

25 anos de "Graceland" com show em Londres

O cantor e compositor Paul Simon comemora 25 anos de "Graceland" com show em Londres. Correspondente Luiz Mendes esteve lá para conferir a festa.

Simon com banda original,dom 15, em Londres\AgênciaFM

O 25* aniversário do clássico álbum "Graceland" foi comemorado com um espetáculo musical africano em Londres, Inglaterra, na noite de domingo. O show se encarregou de deixar para trás todas as lembranças remanescentes sobre polêmicas de sua criação no período do Apartheid na África do Sul.

Paul Simon cercou-se da banda original do "Graceland", tendo como líder o guitarrista Ray Phiri, para o festival Hard Rock Calling. Ele também trouxe Ladysmith Black Mambazo, do grupo zulu acapella, que apresentou canção original "Homeless" que deu-lhe fama mundial.

Outras estrelas estiveram presentes à comemoração incluindo Hugh Masekela, trompetista lendário de jazz sul-africano, exilado durante o Apartheid, e o rei astro do reggae Jimmy Cliff.
Simon e o guitarrista Ray Phiri, \ AgênciaFM

Observado por uma multidão no Hyde Park de LondreS, que dançava ao som de Simon, um filme passava na nossa frente ao imaginar que tal música alegre no passado praticamnete causou uma tempestade política. No ano de 1985, Nelson Mandela se encontrava na prisão, e o sistema de segregação racial do governo de minoria branca, mantinha a maioria negra da África do Sul sob controle acirrado, este era o Apartheid.

Sob inspiração de uma fita de música local, Paul Simon voou de Nova Iorque a Johanesburgo, África do Sul, e gravou faixas com músicos negros. Ao fazê-lo Simon violou um boicote cultural da Organização das Nações Unidas (ONU). "Graceland" foi lançado em 1986, e atraiu a ira de muitos ativistas anti-Apartheid, incluindo o Congresso Nacional Africano. Críticos chegaram a acusar o cantor de ter explorarado os músicos além de impulsionar o Apartheid do governo.

Vendendo milhões, o chamou atenção dos adeptos do rock ocidental para a música da África do Sul e seus problemas sociais. Em fim, pazes com a temida CNA, e a África do Sul, que se tornou uma nação democrática e livre com a eleição de Nelson Mandela sendo eleito presidente em 1994.

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